O Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, costuma ser marcado por folgas, homenagens e algumas postagens nas redes sociais. Mas será que a maioria das pessoas sabe o real significado dessa data? Será que temos, de fato, o que comemorar?

Mais do que um feriado, o 1º de maio é uma data que carrega em si o peso da história, da resistência e da constante busca por condições dignas de trabalho. Por trás das leis que hoje protegem os trabalhadores — como a jornada de 8 horas, o direito a férias remuneradas e à licença-maternidade, por exemplo — existe uma longa trajetória de luta coletiva.

Uma origem marcada por coragem

A história do Dia do Trabalhador começa no século XIX, nos Estados Unidos, quando milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, especialmente a redução da jornada exaustiva que, em muitos casos, ultrapassava 14 horas diárias.

A repressão foi violenta. Muitos foram presos, feridos e até mortos. Mas a mobilização se espalhou, e em 1889 a data foi reconhecida internacionalmente como símbolo da luta por direitos trabalhistas.

No Brasil, o 1º de maio passou a ser comemorado oficialmente em 1925. Mais tarde, já no governo de Getúlio Vargas, a data ganhou força simbólica com o anúncio de leis e benefícios para os trabalhadores, como a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Por que essa luta ainda importa?

Apesar dos avanços legais, milhões de trabalhadores brasileiros ainda têm seus direitos violados diariamente — seja por falta de informação, medo de retaliação ou mesmo pela precarização das relações de trabalho.

  • Jornadas excessivas sem pagamento de horas extras

  • Faltas não justificadas que geram descontos indevidos

  • Assédio moral e sexual nos ambientes de trabalho

  • Demissões sem pagamento dos devidos direitos

  • Informalidade que priva o trabalhador de garantias básicas

O Dia do Trabalhador nos lembra que essas questões não podem ser normalizadas. A luta, ainda que em outro formato, sempre continua.

Celebrar também é resistir

Celebrar o 1º de maio não é apenas descansar ou agradecer. É reconhecer que os direitos conquistados não foram dados — foram exigidos. Foram defendidos com coragem, união e persistência.

É também reafirmar que todo trabalhador merece respeito, valorização e justiça. Que o trabalho digno é um direito e não um privilégio. E que a defesa dos direitos trabalhistas precisa ser constante, especialmente em tempos de mudanças nas leis e nas formas de contratação.

Quando buscar apoio jurídico?

Se você sente que seus direitos estão sendo desrespeitados, é essencial procurar orientação profissional. Muitas vezes, uma conversa com um advogado trabalhista pode esclarecer dúvidas, evitar prejuízos e garantir que você não abra mão do que lhe é de direito.

Na CCM Advogados, estamos ao lado de quem constrói este país todos os dias: o trabalhador brasileiro.

Neste 1º de maio, a gente não deseja apenas um “feliz Dia do Trabalhador”. Desejamos respeito, reconhecimento e justiça.

Conte com a gente. Sempre.

CCM Advogados – Pela justiça no trabalho