A Justiça do Trabalho no Rio Grande do Sul garantiu a reintegração ao trabalho de funcionário do Banco Santander em Porto Alegre, com a retificação da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e manutenção dos benefícios funcionais e das mesmas condições contratuais até então vigentes, especialmente o plano de assistência médica-hospitalar. O banco também foi condenado a fazer o pagamento das verbas salariais, contratuais, legais e convencionais especialmente a complementação de salário decorrente do afastamento com fundamento na norma coletiva da categoria, inclusive férias com 1/3, 13º salários, adicional por tempo de serviço, gratificação semestral, PLR, benefícios refeição e alimentação, e reflexos e integrações no FGTS do período de afastamento.
“A empresa optou por rescindir o contrato de trabalho vigente por quase 40 anos, sendo tal conduta inaceitável por afrontar os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, dos valores sociais do trabalho e da solidariedade”, afirma o advogado Dênis Einloft, sócio da CCM Advogados e responsável pela ação. Segundo ele, o trabalhador vem de longos anos em tratamento clínico decorrente da natureza das lesões - física e psíquicas - com histórico de tratamento cardiovascular, psiquiátrico, além de tratamento médico traumatologista para LER/DORT, conforme comprovaram os atestados.
Em 2011 trabalhador foi despedido sem justa causa quando o contrato estava suspenso por incapacidade para o trabalho, e reintegrado ao emprego por decisão judicial, o que denota que a empresa vinha, de longa data, tentando despedir o reclamante.