O profissional era integrante do Departamento Regional do Banco Santander e teve reconhecido o direito à 7ª e 8ª Hora como extras em decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. No julgamento restou afastada a tese do banco de que o carto seria de confiança, na medida em que a prova dos autos demonstrou que o autor trabalhava apenas com limites e acessos já predefinidos pelo sistema. Na mesma decisão a sentença de origem foi reformada reconhecendo o direito a equiparação salarial com outros dois colegas que, no exercício da mesma função, acabavam ganhando mais que o autor.
 
Ainda que a decisão comporte recurso o conteúdo da prova evidencia que o autor, mesmo inserido na Regional, seu cargo não evidenciava qualquer grau de maior fidúcia inerente.
 
A decisão foi unanime e representa, conforme relata o advogado Denis Einloft que acompanha o caso, a correta solução para uma demanda cada vez mais recorrente da Justiça do Trabalho, em que os profissionais recebem uma nomenclatura pomposa, mas a sua rotina não evidencia isso.